“E se as histórias para crianças fossem de leitura obrigatória para os adultos?
Seríamos realmente capazes de aprender aquilo que há tanto tempo ensinamos?”
José Saramago
O Herói da Flor
Era uma vez um rapazinho que não sabia ler nem escrever… Vivia numa ilha encantada, tinha alegria e casas por todo o lado! Mas não havia escola, por isso tinha de arranjar alguma coisa que gostasse de fazer.
Este menino chamava-se José Saramago. De facto, era conhecido como o “Letras”, pois naquela ilha era o único com imaginação para quase tudo!
Uma vez, preocupado por não ter imaginação, foi até aos confins da ilha sem se preocupar com mais nada… Foi tão longe que, quando se lembrou de que estava sozinho, seguiu para onde o destino o levasse… Se já ninguém sabia dele, podia continuar a sua viagem perdida! Pelo caminho, encontrou uma flor. Era estranha, mas o mais engraçado é que chamava muito a sua atenção. Ficou um longo tempo a olhar para a pequena flor murcha e, logo depois, lembrou-se de ir buscar água ao rio. Foi um longo caminho, mas voltou para ao pé da flor num instante! Sem imaginar que poderia acontecer uma coisa tão fascinante, a flor subiu, subiu e subiu cada vez mais…
A flor, naquele estado, parecia do tamanho do mundo!
O sono, de repente, chegou aos olhos do pequeno rapaz, o “Letras”. A flor, para lhe agradecer, decidiu dar uma das suas pétalas para servir de cobertor durante algum tempo…
Entretanto, os pais do rapaz já estavam preocupados. Deram a volta à ilha encantada, mas nada…
De repente, uma porta, vinda do nada, abriu-se… Os pais, com algumas esperanças, atravessaram a porta e um pouco mais à frente encontraram o José…
Finalmente em casa, José Saramago foi até ao centro da ilha ver a grande flor.
Com um sorriso na cara, as pessoas que lá viviam deram um abraço ao “Letras” e todas juntas disseram:
- Este é o nosso herói!
Tentei cumprir a promessa de escrever esta história com outras palavras. Espero que esteja bem contada, para mais tarde escrever as minhas próprias histórias!
Ana Rita Simões Lopes, 5.º A
Disponível em:
Curta-metragem de Juan Pablo Etcheberry
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