sábado, 10 de maio de 2008

[] Temos sempre uma sombra . Filosofia e Surrealismo (EA) . Bibliografia em construção


Esta é a primeira imagem que deixo 'voar'...

'Na esfera do amor louco, eletivo, a mulher, via de reconciliação do homem com a natureza, é ADORADA [...] Construir, com a consciência antecipadora, o mais lindo dos castelos de sonhos, unindo poesia e transformação social, a seguir mover céus e terras para dar-lhe expressão no mundo real. Esta a motivação maior dos surrealistas de todos os tempos e Nações. Aliás, fronteiras, pátrias, espaço, tempo, tudo isso é considerado ilusório, questionável por todos os surrealistas'.

'Na civilização surrealista, na Sociedade do Futuro, o homem encontrará finalmente a plenitude da harmonia com o mundo'.

'O surrealismo tenciona apresentar a realidade interior e a realidade exterior como dois elementos em processo de unificação, e nisto está sua capacidade de passar do estático para o dinâmico, de um sistema de lógica a um modo de ação, o que é uma característica da dialética marxista. O cinema se revelou como o instrumento ideal para a conquista da supra-realidade, pois a câmera é capaz de fundir vida e sonho, o presente e o passado se unificam e deixam de ser contraditórios, as trucagens podem abolir as leis físicas, etc [...] O automatismo provocado pelo surrealismo implica numa transfiguração anárquica do mundo objetivo, cujo efeito imediato é o riso. Mas o humor, aqui, é uma nova ética destinada a sacudir o jugo da hipocrisia. E o sonho é encarado como uma revelação do espírito, sendo afirmada a sua riqueza sob o duplo ângulo da psicologia e da metafísica. Para chegar à consciência integral de si próprio, o homem tem de decifrar o mundo do sonho, pois deixá-lo na obscuridade representa uma mutilação do nosso ser'. 10.11.2004 . André Setaro.

  • Transtorno .Qual o fundamento da moral em Schopenhauer e em que sua ética difere da de Kant? http://www.transtorno.net/2003/10/parte-ii-fundamento-moral-schopenhauer-kant/ 29.10.2003
  • Biblioteca Virtual do Filósofo Surrealista Resumista/150 Obras Diversas . http://www.overmundo.com.br/banco/biblioteca-virtual-do-filosofo-surrealista-resumista150-obras-diversas
  • http://www.gforum.tv/board/1278/269517/surrealismo.html
  • Surrealismo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008.
    Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$surrealismo>
  • Murilo, o surrealismo e a religião (Luso-Brazilian Review 41.1 (2004) 107-120 ). Raúl Antelo . http://muse.jhu.edu/journals/luso-brazilian_review/v041/41.1antelo.html
  • Livro . O Surrealismo . Guinsburg, J. (organizador)/ Leirner, Sheila (organizador) (2008) . Pesrpectiva. http://www.editoraperspectiva.com.br/livro.php?cod=851&tip=sum
  • http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/surrealismo/surrealismo-6.php
  • (Esquemático) .http://www.slideshare.net/Ellen_Assad/surrealismo-162544
  • IIE - Actividades para alunos - WebQuests . http://www.dgidc.min-edu.pt/inovbasic/proj/actividades/webquests/surrealismo/index.htm

  • Carlos Martins .http://www.alternativa2000.org/surrealismo/artistas/carlos/martins.html (surrealismo@alternativa2000.org)
  • http://fs.gallup.unm.edu//paradoxismo.htm ."Paradoxismo" - a última vanguarda Literária, Artística e Filosófica do segundo milênio . Editor: Leonardo Motta (Belem, PA, Brasil), lmotta@amazon.com.br
  • http://webmail.faac.unesp.br/~pcampos/frankfurt.htm . A Dialética Negativa na Escola de Frankfurt . Pedro Celso Campos .
  • http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=338&rv=Literatura . Zenão – Filosofia e Literatura . Mônica Maria Rodrigues Silva . 01/05/2007. '[...] para Zenão, o que vemos na nossa parca realidade, e que percebemos pelas sensações, não passa de mera ilusão. Assim, surge a dialética de que “ocupar um espaço” é o mesmo que “estar em repouso”. A antítese “movimento e estar parado” nos encaminha ao paradoxo “movimento é igual a estar parado”, chegando à conclusão de que, à luz da razão, não existe a multiplicidade e o devir.

    Com este pensamento Zenão acaba por discutir o Ser real (ontológico), porque para ele é absurda, portanto ilógica, a idéia de que o Ser pode sofrer transformação e ser múltiplo já que ele é finito. Entretanto, para muitos, absurda é a opinião de que o mundo seja estático quando olhamos ao nosso redor e percebemos tanta mutação, o nascer e o morrer, o dia e a noite etc.

    Desde forma, podem ser facilmente identificados na estética barroca e no maneirismo os contrários de Zenão, em que os opostos convivem. A dialética do absurdo pode ser notada, também, no Surrealismo, em Kafka, em Borges, em Lewis Carroll, e muitos outros que apresenta por procedimento artístico o nonsense, o fantástico, o maravilhoso, o absurdo, os contrários'.

  • http://www.helsinki.fi/hum/ibero/xaman/articulos/2005_01/sato_santos.html .

    Michèle Sato & José Eduardo dos Santos . Metamorfoses ambulantes
    Resumo

    Buscamos uma Educação Ambiental (EA) diferente. Uma EA metamorfoseada pelos desejos de transformação social com responsabilidades ecológicas, que se insira além da racionalidade econômica instituída no conceito de desenvolvimento sustentável. Através da sociopoética, discutimos o movimento político que encerra o surrealismo e trazemos à tona uma esperança para que a EA brasileira possa ser plasmada em suas próprias pautas, utopias e sonhos. Não temos a pretensão de oferecer uma síntese, muito menos de evocar a crise como um novo postulado das ciências ou da EA, mas chamamos a atenção na possibilidade de novas construções através de sua superação. Estamos cientes, assim, que no interior da ponderação sobre a EA, o debate está longe de ser esgotado ou concluído.
    Palavras-chave: educação ambiental; sociopoética; caos.

    Michèle Sato (michele@cpd.ufmt.br) é licenciada em Biologia, com Mestrado em Filosofia e Doutorado em Ciências. É docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT e coordena o Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental, atuando em diversas frentes da Educação Ambiental. Possui diversas publicações nacionais e internacionais e também é docente associada do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UFSCar.

    José Eduardo dos Santos (djes@power.ufscar.br) é Biólogo, com Mestrado e Doutorado em Ecologia. É docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UFSCar e coordena o Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental, atuando em diversas frentes nas pesquisas da Ecologia e Educação Ambiental. Possui diversas publicações nacionais e internacionais, além de ser consultor de diversas agências de pesquisa.

  • 'Nesta transformação, reivindicamos a sociopoética como um novo método de pesquisa coletiva na EA. O pressuposto básico deste método visa, essencialmente, o abandono de um pesquisador independente para a formação de um grupo pesquisador (Gauthier, 1999). A poética tem outras raízes gregas (poitike), que primariamente foi usada por Demócrito, para analisar substâncias e qualidades atomísticas. Platão deslocou esta palavra à construção da inteligência através do prazer, mas foi Epicuro que abandona o deleite somente ao final da construção mental e deslumbra a possibilidade da realização intelectual prazerosa durante todo o processo (Sato, 2003)'.

  • 'Ao fazer emergir a sociopoética, é importante afastar o imaginário da maioria em renegar a poética em apenas dois aspectos limitantes: seja pela erudição do conhecimento artístico, seja pela inocência estética de opiniões de “gostar ou não gostar”. Embora ela possa ter este componente, a sociopoética não se inscreve no puro recital de poesias românticas para aliviar as dores do coração – muito mais do que isso, ela é um talento metodológico subversivo - uma forma prazerosa de revolução que liberta o ser humano em todas as suas formas. Como no movimento surrealista, que vem no sentido político revolucionário, a sociopoética nasce e se concretiza através de uma ação sobre a qual se exerce, com coragem de explicitar seus medos, mas na ousadia de solicitar por uma nova reflexão (Freire & Shor, 1986). O surrealismo sociopoético amplia as estruturas na ação com uma nova idéia de destino humano, pois requer responsabilidades não neutras diante dos fatos sociais que perpetuam injustiça e a exploração desenfreada da natureza. Desafia o racionalismo envelhecido e reacionário que hoje não aspira outra coisa senão à manutenção do status quo do podre poder acadêmico. Explicita seus sentidos, mas não ousa aniquilar a razão para a liberdade, e tenta eliminar todo conflito de primazia entre ele'.
  • Bibliografia

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